Temos que aceitar!

Todos nós aprendemos desde crianças que todos os seres vivos, nascem, crescem, reproduzem e morrem. Partindo dessa ideia concreta e absoluta, fica definido que nós humanos, não viveremos infinitamente, chegará o dia que partiremos desse plano para outro subsequente (assim é acreditado por algumas pessoas).
Morte, perda, falta, ausência, como queiram denominar. Sabemos que é difícil, ninguém deseja, mas a verdade é que ela acontecerá com todos. Mas como agir perante esta fase tão predestinada da vida?
Em um determinado instante, torna-se duro aceitar, acreditar talvez, que aquele alguém que esteve com você durante anos, que você o via, o pegava, hoje não está mais presente, aquele ser não pode ser mais tocado, não pode ser mais visto. Sabemos que aquele corpo não tem mais vida, não tem mais sentidos, mas será que realmente nós que estamos aqui em plano de vivência, aceitamos isso de forma simples e rápida?
Aqueles que têm Fé, que seguem uma crença ou religião, acreditam que a pessoa não está mais presente fisicamente, mas que o seu espírito continuará vivendo, em outro plano, mas estará.
A partir de tudo isso chegou à conclusão que somos feitos de matéria e espírito, e que quando este corpo aqui adormece, passamos a ser apenas espírito, que acompanhará os viventes, apresentando-se em sonhos, em lembranças, durante o nosso viver.
Se a definição científica diz que matéria é tudo que ocupa lugar no espaço, a partir do momento que passamos a ser espírito, não ocuparemos mais nada, além do coração das pessoas?
E porque há a necessidade de morrer, se ao longo do período vivido, criamos relações, laços verdadeiros que juramos ser para sempre? Construímos e realizamos sonhos, e depois para onde vai tudo isso?
Nunca chegaremos a conclusões fieis dos nossos questionamentos, pois o mundo, a vida, são feitos disso, se desvendamos todos esses “segredos”, nada será com é.

“foi sem você que eu pude entender, que não é fácil viver sem te ter” ♪